
Nome: Montchenot
Safra: 1997
País: Argentina
Região: Mendoza
Produtor: Bodegas Lopez
Site: http://www.bodegaslopez.com.ar/
Uvas/Corte: Cabernet Sauvignon (predomínio), Merlot e Malbec
Teor alcoólico: 13%
Preço: 49 pesos
Onde foi comprado: Churrascaria La Caballeriza, no Porto Madero, em Buenos Aires
Quando foi comprado: 6 de dezembro de 2007
Degustado em: 6 de dezembro de 2007
Onde bebeu: Churrascaria La Caballeriza, no Porto Madero, em Buenos Aires
Harmonizado com: Bife de chorizo (Claudio) e frango grelhado (Rafaela), acompanhado por barata cozida recheada com queijos
Com quem: Claudio e Rafaela
Comentário do Produtor
Notas de degustación. Vino de color rubí intenso, con sutiles tonos caoba. Se manifiestan aromas complejos. En boca revela una excelente estructura con taninos suaves y maduros presentando un largo final.Degustación. De acuerdo a la preferencia del consumidor, el añejamiento de este vino en su botella puede prolongarse por un período de 10 años o más, pudiendo lograrse lo que hoy es el Montchenot 15 ó 20 años. Por sus características es un vino ideal para acompañar carnes rojas y comidas con salsas suaves. Se aconseja consumir a una temperatura de 18 a 20 grados centígrados. Para mantener sus atributos intactos, durante la guarda, la botella debe permaneceren posición horizontal, de manera que el vino se encuentre en contacto con el corcho, alejado del calor y la luz.
Comentário da Rafaela
Exame visual: Vermelho, indo para o telha nas extremidades.
Exame olfativo: Alguma fruta ao fundo.
Exame gustativo: Havíamos provado o Montchenot meses atrás e a impressão não havia sido das melhores, chegou a ser até uma decepção, mas, felizmente, tivemos um outra impressão nesta noite. Como em todos os restaurantes argentinos que freqüentamos, recebemos um couvert na mesa - que, diferente daqui do Rio, não foi cobrado na maioria dos lugares -, e pedimos como entrada uma lingüiça. Achamos que ela não harmonizou com o vinho, mas nem por isso, ficamos preocupados com o desempenho do Montchenot, pois sozinho, ele já havia se mostrado bem diferente daquele primeiro. Taninos presentes, boa permanência, bom retrogosto. Claudio chegou a comentar que ele não é um vinho complexo, mas sutil. E ganha nesta sutileza. Vale provar. Um dos nossos objetivos em Buenos Aires era ir a uma churrascaria - apesar de eu não gostar de/comer carne vermelha. Depois de muito insistir com o Claudio de que eu não me importava de ir, poderia comer outras coisas (afinal, sou gaúcha e, apesar dessa coisa com carne vermelha, sempre fui a churrascarias na minha vida), acabamos indo. Previalmente, havia feito umas pesquisas na internet. Decidimos que seria em Puerto Madero, pois queríamos passear por lá também. O lugar é meio para turistas, mas valeu a pena. Só foi engraçado que a nossa garçonete não parecia ser muito ligada. Ela nos serviu em taças diferentes, depois de quase usar as taças da água mesmo para colocar o vinho. Tirando isso, foi muito bom. Meu frango estava ótimo e combinou com o Montchenot. Durante o dia, fizemos uma quilometragem que nem imagimos. De manhã cedo saímos da Praça de Maio, onde ficava o nosso hotel e seguimos caminhando pela Avenida de Maio. Paramos na Praça Congresso para fotos. Dali, pegamos a Av. Callao e seguimos caminhando. No meio do caminho, uma parada para comer empanadas e beber Pepsi, claro. Éramos para seguir somente até a Av. Corrientes, mas nos distraímos e fomos parar na Av. Córdoba. Voltamos e seguimos pela Corrientes (é a 25 de março de lá - se não gosta de muita gente, evite) até a Av. Pueyrredon. Dali, mais algumas quadras até a Av. Santa Fé, de onde seguimos até o Shopping Alto Palermo. Depois, com as pernas já doendo, mais empanadas e Pepsi. O dia ainda estava claro e fomos descansar mais no Jardim Botânico. De lá, já exauridos e com algumas sacolas, voltamos pela Linha D do metrô e ficamos bem perto de "casa". Banho tomado, partimos para Puerto Madero. Como hotel ficava no Centro, fomos a pé mesmo, mas se fosse de táxi, não teria sido mais de três reais. (É, Nina, Marcel tem razão: táxi em Buenos Aires é muito barato). Enchemos a barriga e voltamos - de táxi - para o hotel. Ainda tínhamos mais dois dias para nossas caminhadas.
Nota: 89.0
Comentário do Claudio
Exame visual: Tom de grená indo para o telha.
Exame olfativo: Vegetais, nariz de vinhos do velho mundo.
Exame gustativo: Fui para Buenos Aires com o objetivo de provar novamente o Montchenot. Tínhamos provado a safra anterior e a garrafa que bebemos não estava do jeito que imaginávamos apesar dos diversos comentários positivos sobre este vinho. Aproveitamos a viagem para dar uma segunda chance ao Montchenot. Fomos a um restaurante em Puerto Madero com o objetivo de comer uma carne. Para acompanhar, tinha escolhido um outro vinho da uva Cabernet Sauvignon, porém o restaurante não tinha o vinho escolhido. Escolhemos então o Montchenot. Logo na primeira taça, deu para perceber que tudo que tínhamos lido sobre o vinho iríamos encontrar nesta garrafa. É um vinho com um perfil bastante diferente da maioria dos vinhos argentinos: menos frutado, pouca madeira, porém com interessante sutileza e elegância. Vinho com perfil de vinhos franceses mais delicados. Muito bem estruturado, agradável final e com boa permanência. Um vinho com ótimo preço para sua qualidade. Infelizmente, acho que não é importado aqui no Brasil. Fica a dica para quem for à Argentina e quiser provar um vinho argentino com elegância do velho mundo. Boa experiência.
Nota: 89.0+